ANDRÉ GAGO
fala sobre o seu primeiro romance
Rio Homem
Nesta quarta-feira, dia 30 de Março, às 19H00
Na Livraria Almedina do Atrium Saldanha
LEITURA PARALELA:
Viagem à Lua, Cyrano de Bergerac
Café e Letras - Comunidade de Leitores
Sempre na primeira e última quartas-feiras de cada mês
O livro é um animal vivo.
Aristóteles
Moderadora: Filipa Melo
Há 5 anos, 42 autores e 132 livros, que...
Lemos como uma forma de resistência...
Lemos como uma forma de partilha...
Reivindicamos o direito à comunhão através da leitura...
Em cada sessão, recebemos novos leitores para novos livros e novos autores.
É a mais antiga Comunidade de Leitores activa numa livraria portuguesa, afirmando-se como o espaço por excelência de todos aqueles que gostam de ler e conhecer pessoalmente os autores da literatura portuguesa contemporânea. Desde Março de 2006, na Livraria Almedina Atrium Saldanha, aComunidade de Leitores Almedina, coordenada e moderada pela jornalista e escritora Filipa Melo e composta por um grupo heterogéneo de pessoas, reúne-se para, num ambiente informal, partilhar a experiência de leitura prévia de um livro de ficção. Para, em conjunto, o reler em voz alta, analisar, discutir e relacionar com outras leituras paralelas e com a experiência de vida de cada um.
Na última sessão de cada mês, estará sempre presente o autor em destaque.
Almedina do Atrium Saldanha, dia 31 de Março, às 19h
Apresentações e recomendações
Manuel Falcão, 56 anos, jornalista, fanático de músicas e de fotografia, blogger e twitter. Entre várias outras coisas fundou o Blitz, ajudou a fundar o Independente, passou por muitas e boas redacções, fez programas de rádio, produziu documentários e entretenimento para televisão, e lançou e dirigiu a 2: na RTP, na já distante era pré-Sócrates. É Director Geral da Nova Expressão, uma agência de planeamento de media. Escreve regularmente no Jornal de Negócios e no Metro e participa no blogue Lugares Comuns. A Esquina do Rio é o seu outro blogue.
Recomendações:
José Eduardo Agualusa, O lugar do morto, Tinta da China.
Sérgio H. Coimbra, Passeios com o Moby, Aletheia.
Fernando Schwalbach, O vício em Lisboa, antigo e moderno, Tinta da China.
Luís M. Jorge cursou direito, mas nunca abriu um decreto-lei. Estudou desenho e pintura, mas nunca fez um quadro. Foi para uma escola de teatro mas não sabe representar. Aprendeu fotografia, mas nunca inaugurou uma exposição. Traduziu dois livros mas não escreveu nenhum. A sua exuberante falta de talento conduziu-o à publicidade — uma aposta lucrativa, até ao colapso das multinacionais. Como gosta de vinhos caros, dedicou-se ao wine marketing. Como não tem destino, ganha dinheiro a imaginar estratégias. Como não sabe o que fazer, faz tudo o que lhe pedem. O seu blog, que iniciou por desfastio, alcançou uma estranha notoriedade. Enquanto escrevia posts perdeu metade da família, mudou três vezes de casa e conquistou uma mulher tão bonita que, desconfia, não pode ser sensata por se ter deixado apanhar. Há pouco terminou um curso de programação — o qual, evidentemente, não lhe servirá para nada.
Recomendações:
Philip Roth, Todo-o-Mundo, Dom Quixote.
Gore Vidal, Navegação Ponto Por Ponto, Casa das Letras.
+ 1 recomendação de Carla Quevedo:
Anthony Kenny, Nova História da Filosofia: Ascensão da Filosofia Moderna, Volume 3, Gradiva.
Quinta-feira, 31 de Março, às 19H00
Manuel Falcão (A Esquina do Rio e Lugares Comuns)
e
Luís M. Jorge (Vida Breve)
Moderadora: Carla Quevedo
Não é saudável conversar com fantasmas.
Manuel Mujica Láinez
CAFÉ DOS BLOGUES, sempre na última quinta-feira de cada mês
Que tal sairmos de frente do ecrã e conversarmos de viva voz? O Café dos Blogues é o ponto de encontro de bloggers, facebookistas, twitteiros e leitores. Na última quinta-feira de cada mês, os assuntos mais falados nos blogues e nas redes sociais serão debatidos por dois convidados. Em cada sessão falaremos ainda de temas que preocupam os intervenientes nos novos meios de comunicação online, como o seu uso, a liberdade de expressão e o anonimato. Mas a conversa não fica pela mesa. O público é convidado a enviar as suas perguntas para bloguedoscafes@sapo.pt ou a colocá-las em presença e a viver a experiência esquecida de falar cara-a-cara com outras pessoas. Café dos Blogues: uma conversa de carne e osso, com coordenação e moderação de Carla Quevedo (Bomba Inteligente).
Nesta quinta-feira, dia 24 de Março, às 19H00
Na Livraria Almedina do Atrium Saldanha, em Lisboa
Saul Bellow
por
Salvato Telles de Menezes
(tradutor)
Moderadora: Filipa Melo
Porquê ler os clássicos?
Qual a relação possível entre os grandes livros e as grandes questões da actualidade?
O contacto com os grandes textos clássicos pode ser uma aventura mental e afectiva, uma relação viva e transmissível. A prova faz-se uma vez por mês na livraria Almedina do Atrium Saldanha. Em cada sessão de Nós e os Clássicos, com coordenação e moderação da jornalista e escritora Filipa Melo, um leitor especialista fala do seu gosto por um título clássico de ficção ou pensamento, como herança universal sem tempo e motor de mudança do entendimento do homem sobre a realidade e a imaginação. Nas próximas sessões, abordaremos a obra de Charles Baudelaire, Saul Bellow e Fiódor Dostoiévski. À procura de sinais do passado no presente, em análise e em relação com outras leituras e com a experiência de vida de cada um. Nós e os Clássicos: livros excepcionais apresentados por leitores excepcionais.
Um clássico é um livro que nunca acabou de dizer o que tem a dizer.
ITALO CALVINO
SESSÃO SEGUINTE:
Crime e Castigo
Os Irmãos Karamázov
Fiódor Dostoiévski
21 de Abril, às 19:00
Com
Nina Guerra e Filipe Guerra
(tradutores)
Supor-se feliz é afirmar uma intensidade positiva suprema, estável e invulnerável (não há felicidade no desassossego de a perder). Por isso, o momento da felicidade é o passado, onde já nada nem ninguém no-la pode tirar, ou o futuro, quando ainda ninguém nem nada a ameaça; em contrapartida, o presente está demasiado exposto ao eventual para se converter em sede de algo tão magnífico.
Qualquer um é capaz de afirmar que foi feliz (Aristóteles não concebe outra felicidade além da que se prega sobre alguém já morto e, por isso, definitivamente a salvo), muitos afirmam com intrepidez cândida que esperam sê-lo, mas muito poucos se atrevem a dizer que já, agora mesmo, o são... apesar do trono, como diria Macbeth.
FERNANDO SAVATER
Na quarta-feira, dia 16 de Março, às 19H00
Na Livraria Almedina do Atrium Saldanha, em Lisboa
A FELICIDADE
Moderadores: Manuela Harthley e Nuno Nabais
Nas ruas de Atenas, no século V antes de Cristo, Sócrates discutia Filosofia com qualquer pessoa interessada. No início do século XX, Sigmund Freud revelou como a verdadeira luta pela vida depende da ligação entre o nosso mundo interior e a sociedade onde nascemos. Hoje, pergunta-se: qual é a verdadeira utilidade da Filosofia e da Psicanálise? A partir da abordagem de temas genéricos e das grandes questões da vida, o Café do Eu propõe-lhe que participe num confronto fértil entre conceitos e perspectivas das duas áreas de saber. Explicados e discutidos de uma forma próxima e acessível. Sem que ao público seja requerido qualquer treino ou formação específica, apenas o desejo de escutar ou partilhar pensamentos, emoções e experiências de vida. Num ambiente aberto e confortável, vamos praticar o prazer de perguntar, estimular o diálogo e o pensamento crítico e iluminar ideias. No Café do Eu, com coordenação e moderação da psicanalista Manuela Harthley e do filósofo Nuno Nabais.
O sentimento de si é confuso e, no entanto, ele é absolutamente certo.
Fernando Gil
CAFÉ DO EU, sempre na terceira quarta-feira de cada mês
Sessão seguinte:
A Angústia
20 de Abril, às 19h.
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